22 outubro 2007

Elas

Tive a sorte, o privilégio, a benção de ter na minha vida duas mulheres que fizeram de mim aquilo que eu sou. Uma ensinou-me (odeio o pretérito) a ser e a outra ensina-me todos os dias a estar. Foi com a Bia que aprendi a amar-me e a amar os outros, seja a descascar a minha romã, seja a fazer tarte de morango, seja a descodificar o que ia dentro de mim (antes de eu própria perceber)com apenas um olhar. Em suma, aprendi a dar e, sobretudo, a receber. Tenho saudades tuas todos os dias. A outra é a minha irmã que todos os dias me ensina a estar (ser) tolerante e a saber que para cada pensamento há um contraponto. É a única que me consegue convencer (sempre) que amanhã o dia mais negro terá passado. Este post é uma excepção à regra e só existe porque (como quase sempre no que a elas diz respeito) a razão cedeu.

Um comentário:

Su disse...

Várias vezes penso em como gostaria que a Bia conhecesse os meus filhos! Sei que ia adorá-los! O Guixa eléctrico, sempre na asneira e com saídas sábias e a Matreira, linda de morrer, uma princesa loirinha a cativar toda a gente!

Felizmente estás rodeada de mulheres inteligentes, sábias, espectaculares e de armas! E eu vou aproveitando, claro! Mas sinto-me sempre em casa quando entro no nº 10! Eh lá, é tal e qual o prime minister! Só podia!

E hás-de trazer mais uma mulher para esta roda, e como é horrível, doloroso, cheio de sangue e de coisas tenebrosas, sou eu que a vou receber! Já tenho um video para mostrar!

Agora podemos parar com isto, que qualquer dia ainda nos abraçamos!